sábado, 1 de setembro de 2012


Carne do Sol: Mitos e Verdades

Se o assunto é carne do sol – convenhamos – temos é história para contar! Sim, dizem as boas e sábias línguas que a prática da salga das carnes frescas remonta à pré-história, ou seja, é tão antiga quanto a própria trajetória da humanidade. Por isto mesmo, no rolar e desenrolar das pedras, a carne do sol chega às mesas contemporâneas recheadas de mitos, verdades ou meias verdades.

Em primeiro lugar, a velha questão do sal, e haja sal! Bem, se há uma grande inverdade relativa à carne do sol seria a suposta necessidade de salga-la em demasiado no ato da sua produção e, claro, a ALIBOM já superou há muito este mito. Em consequência disto, vem a tese de que seria então preciso deixá-la de molho na água, com trocas sucessivas, por longas e enfadonhas horas. Fosse assim, o que seria da voraz vontade de degusta-la; o que seria da produtividade dos restaurantes? Tsc tsc. Há receitas inclusive que recomendam a dessalga de até 24 horas de antecedência, imaginem só!

Na contramão desta tendência, a ALIBOM – e outras empresas do ramo – vem acertando em cheio o ponto do sal onde ele é exatamente bem vindo: em níveis aceitáveis de sódio (afinal, ninguém precisa ter um pico de hipertensão ao saborear um taco desta gostosura); na garantia de um sabor quase nostálgico, dos tempos idos das produções artesanais; na maciez; e, finalmente, na conservação da carne. Ou seja, a salga cumpre a sua devida missão, sem contrariar as demandas da contemporaneidade, isto é, saúde e segurança alimentar, e ainda reserva alguma coisa da tradição das antigas mantas salgadas sob o sereno e à luz do luar.

Pois bem, nestas nossas andanças por aí, temos observado que muitos restaurantes e açougues salgam os seus próprios cortes, sobretudo, por uma questão de custos. Ok. Todavia, devemos ponderar que nem todo mundo domina bem esta arte, ou melhor, esta técnica, fria e francamente falando. Inclusive, não raro encontrar em bons restaurantes e açougues das carnes do sol excessivamente salgadas – e que de fato precisariam daquelas tais longas horas de molho –  e, além disto, talvez até por conta destes excessos sódicos, carnes duras! Sim, duras!

E aqui entra uma outra inverdade: carne do sol, para ser do sol mesmo, algo como coisa de “sertanejo forte”, precisa ser meio dura por natureza. Bem, como diria lá o Eça de Queiroz, o “sertanejo é antes de tudo um forte”: verdade, ele precisa mesmo ser duro ante às adversidades nordestinas, mas a carne que o alimenta não. Por isso, caros e caras, carne do sol pode e, a depender do objetivo, deve ser mole, macia, suculenta, tal como uma boa picanha que derrete entre os dentes. Neste caso, mais uma vez a ALIBOM tem a excelência neste quesito: nossos cortes atendem ao gosto do freguês! Das mais tradicionais às mais nobres opções, temos de toda a variedade de carne do sol, inclusive, da picanha mais ensolarada que já se ousou fazer!

Finalmente, uma derradeira e fundamental inverdade, ou talvez, uma meia verdade: carne do sol não é necessariamente sinônimo de gorduras e frituras, isto é, não precisa ser uma bomba calórica como dizem por aí. Tanto assim, que o blog ALIBOM trará, entre as suas próximas receitas, modos de preparo que valorizem a maciez da carne (e atenção às dicas de corte da peça), que explorem tanto o potencial gourmet, mesclado às suas raízes regionais, quanto o lado mais light (sim, light!!!) desta delícia e que poucos conhecem. , aguardem as cenas do próximo capítulo!

Equipe ALIBOM  por Ana Clara Rebouças




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