Carne do Sol: Mitos e Verdades
Se o assunto é carne do sol – convenhamos – temos
é história para contar! Sim, dizem as boas e sábias línguas que a prática da
salga das carnes frescas remonta à pré-história, ou seja, é tão antiga quanto a
própria trajetória da humanidade. Por isto mesmo, no rolar e desenrolar das pedras, a
carne do sol chega às mesas contemporâneas recheadas de mitos, verdades ou
meias verdades.
Em primeiro lugar, a velha questão do sal, e
haja sal! Bem, se há uma grande inverdade relativa à carne do sol seria a
suposta necessidade de salga-la em demasiado no ato da sua produção e, claro, a
ALIBOM já superou há muito este mito. Em
consequência disto, vem a tese de que seria então preciso deixá-la de molho na
água, com trocas sucessivas, por longas e enfadonhas horas. Fosse assim, o que
seria da voraz vontade de degusta-la; o que seria da produtividade dos
restaurantes? Tsc tsc. Há receitas inclusive que recomendam a dessalga de até
24 horas de antecedência, imaginem só!
Na contramão desta tendência, a ALIBOM – e outras empresas do ramo – vem
acertando em cheio o ponto do sal onde ele é exatamente bem vindo: em níveis
aceitáveis de sódio (afinal, ninguém precisa ter um pico de hipertensão ao
saborear um taco desta gostosura); na garantia de um sabor quase nostálgico,
dos tempos idos das produções artesanais; na maciez; e, finalmente, na
conservação da carne. Ou seja, a salga cumpre a sua devida missão, sem
contrariar as demandas da contemporaneidade, isto é, saúde e segurança
alimentar, e ainda reserva alguma coisa da tradição das antigas mantas salgadas
sob o sereno e à luz do luar.
Pois bem, nestas nossas andanças por aí,
temos observado que muitos restaurantes e açougues salgam os seus próprios
cortes, sobretudo, por uma questão de custos. Ok. Todavia, devemos ponderar que
nem todo mundo domina bem esta arte, ou melhor, esta técnica, fria e
francamente falando. Inclusive, não raro encontrar em bons restaurantes e
açougues das carnes do sol excessivamente salgadas – e que de fato precisariam
daquelas tais longas horas de molho – e,
além disto, talvez até por conta destes excessos sódicos, carnes duras! Sim,
duras!
E aqui entra uma outra inverdade: carne do
sol, para ser do sol mesmo, algo como coisa de “sertanejo forte”, precisa ser
meio dura por natureza. Bem, como diria lá o Eça de Queiroz, o “sertanejo é
antes de tudo um forte”: verdade, ele precisa mesmo ser duro ante às
adversidades nordestinas, mas a carne que o alimenta não. Por isso, caros e
caras, carne do sol pode e, a depender do objetivo, deve ser mole, macia,
suculenta, tal como uma boa picanha que derrete entre os dentes. Neste caso,
mais uma vez a ALIBOM tem a excelência
neste quesito: nossos cortes atendem ao gosto do freguês! Das mais tradicionais
às mais nobres opções, temos de toda a variedade de carne do sol, inclusive, da
picanha mais ensolarada que já se ousou fazer!
Finalmente, uma derradeira e fundamental
inverdade, ou talvez, uma meia verdade: carne do sol não é necessariamente
sinônimo de gorduras e frituras, isto é, não precisa ser uma bomba calórica
como dizem por aí. Tanto assim, que o blog ALIBOM
trará, entre as suas próximas receitas, modos de preparo que valorizem a maciez
da carne (e atenção às dicas de corte da peça), que explorem tanto o potencial gourmet, mesclado às suas raízes regionais,
quanto o lado mais light (sim, light!!!) desta delícia e que poucos conhecem. , aguardem as cenas do
próximo capítulo!
Equipe ALIBOM por Ana Clara Rebouças
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